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foto clicada por tarick ishida e publicada em artigo da awe comunicacao agencia de publicidade e progaganda marketing digital

Leva-se muito tempo para ser jovem...

As pessoas me perguntam: quanto tempo você demorou para “tirar” esta foto?

Você tem tempo para ouvir a resposta? Nem a resposta nem a foto são assim tão simples quanto parecem.

Clicar não é apenas escolher o tema, o melhor ângulo, pensar na luz, fotometrar, fazer a composição da cena, o enquadramento e dirigir que vai ser clicado.

Clicar vai muito além disso. Por isso, não pode ser mensurado de uma maneira tão exata.

Não é justo e não é real medir assim o tempo de se conseguir uma bela foto. Esse não é o real tempo gasto para se fazer uma boa foto. Como disse o grande gênio da pintura, mestre da modernidade, “leva-se muito tempo para ser jovem”. Parafraseando Pablo Picasso, leva-se muito tempo para se conseguir uma bela foto…

Para se fazer uma boa foto leva-se o tempo de uma vida!

São anos de curso de especialização, muito tempo para desenvolver e aprimorar a sensibilidade, é o conhecimento do mercado e das emoções, o que é genuíno ou o que é clichê…

Não é apenas saber mexer na câmera e apertar o botão.

Existe um valor intangível que não pode ser mensurado em minutos, em horas, em dias. Somente o tempo, o senhor da razão, pode atribuir valor.

Existe uma entrega pessoal e profissional que leva anos para ser construída e aperfeiçoada.

Há uma bagagem emocional, cultural, acadêmica e de conhecimento técnico que é transferido para esta foto que não pode ser mensurado e valorado com critérios objetivos apenas.

São dezenas de viagens, perdendo muitas vezes as alegrias pueris, para encontrar o melhor ângulo, a reação mais sedutora, a foto que ninguém conseguiu ver.

Agora transporto tudo isso para o trabalho que faço de Comunicação.

Não se trata de fazer um curso de marketing digital, comprar um programa de edição e fazer um planejamento de conteúdo intrigante.

Trata-se de uma grande entrega, de anos e anos de bagagem, vivência e envolvimento profissional, técnico e emocional.

Não é um entregar burocrático e correto; é uma entrega muitas vezes ousada e inovadora, agressiva ou convencional, mas é o olhar do que realmente o cliente precisa. E isso, honestamente, só o tempo pode nos dar.

O tempo de amadurecer a ideia e o tempo de se amadurecer no trabalho.

O tempo de conhecer o consumidor quase que intima e profundamente.

O tempo de viver diferentes experiências e enriquecer seu repertório.

É transmitir nossa experiência de anos para o trabalho e fazer uma entrega cheia de verdade, com alma.

Costumo dizer que trabalhamos 24 horas por dia. E isso é muito verdade. Tudo nos serve de referência, tudo nos remete ao cliente e às suas necessidades, tudo nos inspira, tudo tentamos transformar em algo criativo e que faça sentido, todas as emoções são tempero para novas abordagens e entregas. E isso, definitivamente, leva tempo.

Mas, depois de ouvir toda essa explicação, se mesmo assim, a pessoa insiste em quanto tempo demorei para “tirar” a tal foto, respondo objetivamente: 20 anos! Mas poderiam ser 50… 60… ou muito mais.

Tarick Ishida é Diretor de Criação e sócio da AWÊ Comunicação, uma empresa de comunicação focada em Simple Marketing e especializada em branding, design, relacionamento nas redes sociais, marketing e comunicação 360º.

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Design Sprint: como ser maior, melhor e mais feliz em 5 dias

A primeira vez que capitaneei um Design Sprint foi uma experiência desafiadora e gratificante. Acostumada a padrões antigos de criação, típicos de empresas tradicionais habituadas a repetir modelos engessados, não formatados para inovações, o desafio estava lançado.

Mas o que é e como funciona realmente o Design Sprint?

É, sobretudo, um processo enriquecedor!Uma equipe multidisciplinar formada por gente disposta e ansiosa por pensar, colaborar, achar soluções, criar, colocar em prática, transformar um fascinante desafio em um grande prazer. E quanto mais aumenta o seu prazer maior fica a sua responsabilidade em chegar à solução mais inovadora, perfeita e capaz de surpreender o cliente. Além de ser gratificante, é rico para a equipe, para quem dirige e para o cliente é uma experiência única.

Ao longo de 5 dias de imersão e colaboração, à medida que a exaustão cresce a sensação de prazer, envolvimento e plenitude se faz mais presente e toma conta de você e de toda sua equipe engajada.

Como se fosse hoje, lembro-me da reação de um importante cliente de um mercado que trabalha com mais de um milhão de vidas: Fantástico! Não é todo dia que se arranca “um fantástico” de um cliente, principalmente, quando se prospecta uma grande conta. Honestamente, é gratificante sempre; mesmo quando o cliente não acha assim tão fantástico, porque todos evoluem com o projeto que nasceu, amadureceu, cresceu e tomou vida em 5 dias. É a capacidade de criação exacerbada, que sai do mundinho fashion de minorias premiadas e passa para a mão de meros mortais com muita capacidade produtiva e com sede de trabalho. É a criação colaborativa de fato onde todos trabalham arduamente, têm corresponsabilidades, têm co-suores, co-frustrações, co-insônias, co-inseguranças, co-dúvidas, mas estão unidos de verdade pelo trabalho e pelo compromisso. Não é preciso ter grandes títulos para entender e fazer isso acontecer. É preciso apenas estar disponível, liderança de quem dirige e habilidade profissional! É preciso apenas sair da zona de conforto para pensar macro e de forma surpreendente admitir: sei pouco sobre este produto. Para isso é preciso ser humilde e participativo. Colaborar com seu companheiro. Aqui você compreende profundamente o que é o famoso sentido de equipe.

Para tornar mais didático e inesquecível o processo adotei padrões próprios, nomenclaturas diferentes e resumi para minha equipe nosso Design Sprint como os 5 Es.

Entender

Entender o tamanho do desafio que temos à frente. Colocar todos na mesma página, definir metas e onde queremos chegar com o DS.

Envolver-se ou Enraizar-se

Imersão total no cliente, no produto, no serviço. Aprofundar-se no objetivo do cliente.Vale tudo para criar raízes que se aprofundam seguras na terra. Nãos, censuras e atitudes que castrem ou inibam a equipe aqui não têm vez.

Erguer

Materializar e construir tudo o que foi idealizado. O consenso e a isenção fazem parte de todo o processo, mas aqui é o divisor de águas. Momento de decidir o que fortalecer e o que deixar para trás.

Executar

Hands on! It’s now or never! Aqui é a fase de prototipagem.

Experimentar

Colocar a ideia em prática. Ver se realmente o que nosso grupo imaginou vai funcionar e receber os feedbacks.

E agora?Agora é colher os frutos desta indelével experiência que o máster e a sua equipe podem viver sem censura, sem boicotes, sem regras, sem conceitos pré-definidos e sem estabelecer o final feliz. A única coisa que é possível estabelecer no final desta fascinante vivência é que todos sairão maiores do que entraram e melhores do que antes.

Portanto, arrisque-se e viva seus próprios Es:

E de entusiasmo

E de experiência

E de encorajamento

E de engrandecimento

de emocionante

Seja feliz. E faça sua equipe e seus clientes felizes.

Deborah Asencio é Marketing Estratégico na AWÊ Comunicação, uma empresa focada em Simple Marketing e especializada em branding, design, relacionamento nas redes sociais, marketing e comunicação. deborah@awecomunicacao.com

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Branding vai muito além do que se imagina

O que faz um consumidor decidir por sua marca e não pela outra do concorrente?

Posso arriscar um palpite, já puxando a brasa para o meu lado?

Branding.

Possivelmente, você deve estar trabalhando muito bem o branding da sua marca.

Se tivesse de resumir uma palavra que embarcasse todo conceito de Branding, escolheria duas: Percepção & Conexão. É… é complexo!

Percepção é a capacidade da marca em transmitir seu propósito, sua essência, seus valores, sua identidade, seu posicionamento. É da marca para o consumidor.

Já Conexão eu diria que é a capacidade do consumidor perceber e sentir tudo isso. Aprovar consciente ou inconscientemente, se conectar com sua marca e decidir sumariamente. Decidir pela compra, decidir por seguir, decidir por ser cliente, por vestir, por divulgar seu logo, decidir por dar um like, decidir por simpatizar e ser amigo da sua marca.

E essa decisão passa por muita coisa.

Não é só cor, letra, formas, sensações, estilo, músicas. A coisa é mais profunda quando se trata de branding.

Passa por sensações e memórias de um momento bom, memórias de infância e até ancestrais. Passa pelo despertar de sentimentos indeléveis que muitas vezes estão adormecidos. Passa pelo princípio do prazer, pelo sensorial. E tudo isso, numa fração de segundos até se manifestar racionalmente no consumidor. Sem uma explicação clara, mas revestida de muita segurança, convicção e desejo.

É complexo mesmo, mas é fascinante!

Costumo dizer que nós designers somos psicólogos de marcas.

Estudamos sua personalidade. Seu inconsciente e como ele se manifesta no consciente do consumidor.

Fazemos de tudo para atrair a atenção, buscamos os desejos mais ocultos e ao final entregamos tanto prazer ao consumidor que ele não pode mais viver sem determinada marca. Estudamos símbolos que transmitem significados e revelam a verdadeira essência das marcas.

Avaliamos pontos positivos e negativos. Fazemos o psicodrama dos mercados e das possibilidades de crescimento. Despertamos as marcas a partir do nascimento e iniciamos sua longa jornada de vida até a plenitude da maturidade.

Contamos histórias, resgatamos memórias para envolver as marcas, criamos cumplicidade e conjugamos sororidade entre marca e pessoas.

De maneira prática, eu explicaria branding assim: um conjunto de fatores e códigos emocionais que leva o consumidor a simplesmente optar por sua marca em detrimento da do concorrente. Simples assim.

Agora, o que eu não explico é essa paixão, esse vínculo entre marca e consumidor inabalável que transcende décadas e muito mais do que possa imaginar nossa van filosofia ou teoria.

E Freud não explica também.

Tarick Ishida é designer de formação, diretor de Criação e sócio da AWÊ Comunicação, uma empresa de comunicação focada em Simple Marketing e especializada em branding, design, relacionamento nas redes sociais, marketing e comunicação.

tarick@awecomunicacao.com

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Por que @meunegocio tem de estar nas redes sociais?

Porque metade do planeta está

Seria um bom argumento? Metade do planeta está nas redes sociais. São 3,5 bilhões de pessoas se relacionando, buscando produtos, indicando marcas, consultando serviços. Um número que cresce assustadoramente se considerarmos que em 2018, eram “apenas” 3 milhões. E você deve estar aí pensando: mas meu negócio é local! Então, vamos falar um pouco de nós?

Porque o Brasil está em segundo lugar no ranking mundial de consumidores nas redes sociais

85% dos usuários de internet no País navegam na web todos os dias. Globalmente, pessoas gastam 150 minutos por dia nas mídias sociais. Mas o Brasil é bem diferente; o tempo médio que gastamos com mídia social ao dia é 225 minutos. Para fazermos uma comparação, no Japão são apenas 45 minutos. Brasil é o segundo país “mais social” do mundo!

Porque a Comunicação e o Marketing mudaram

Mudou para a Coca Cola, mudou para a VW, mudou para a Farm, mudou para a Quem Disse Berenice, mudou para o Luan Santana e para o Santander. Mudou para todas as marcas. Mudou para todos os serviços. Empresas mundiais, internacionais, grandes, pequenas estão se adaptando a essa nova forma de comunicação e passaram a criar novas estratégias, valorizando uma relação mais genuína, diferente do que era a propaganda tradicional. Enquanto a concorrência está conversando com o novo consumidor que emergiu das redes sociais, tem gente que ainda está sonhando com o dia terá verba para anunciar no horário mais nobre da TV? Oi? Acorda!

Porque vivemos um novo tempo e estabelecemos novas relações com o consumidor

Novas relações entre consumidor e marca estão sendo criadas: uma relação mais íntima, mais verdadeira, mais direta, mais “papo reto”. Existe um longo e criativo caminho a ser percorrido. De troca, de compartilhamento, numa via de mão dupla. Essa troca implica lealdade, verdade, participação ativa na vida das marcas, transparência, interação. A propaganda tradicional, de cima para baixo, impondo valores, criando estilos de vida nem sempre atingíveis, inventando desejos, foi recriada, reinventada pelo próprio consumidor, protagonista da história e deu lugar à comunicação horizontalizada, de igual para igual. Marcas e serviços não ditam mais o que é moda ou o que é certo. Quem dita é o consumidor. E se transformou no defensor, “no embaixador”, no difusor da nossa marca. Ele vira a própria mídia. Para o bem e para o mal das marcas. Tudo vai depender do diálogo que sua marca estabelecer com esse novo consumidor.

Porque as estratégias são inovadoras e os players são novos também 

O varejo e o e-commerce não tardaram a perceber o potencial das redes sociais na internet. Pesquisas mostram que 73% das marcas afirmam ter experiências “positivas” ou “muito positivas” com um marketing forte nas redes sociais. Não é para menos num ambiente onde 54% dos consumidores utilizam as redes sociais para procurar produtos. Por isso, redes sociais já ocupam papel de destaque no planejamento de marketing de grandes e pequenas marcas, seja nos stories do Instagram, seja por meio de influencers digitais ou por meio de lives, com a proximidade sempre desejada pelo consumidor e a intimidade como cenário ou background

Porque vivemos um mundo colaborativo

Co-working, co-creation, co-funding, crowdfunding, o mundo virou colaborativo porque este é o princípio básico das redes sociais: relacionamento e colaboração. Evoluímos muito nos últimos anos graças à tecnologia que permitiu conjugar esses verbos cooperativos e deu expansão aos apps e plataformas digitais, que favoreceram os encontros de quem quer se encontrar, trocar, colaborar, fazer e acertar em grupo.

Se você quer colocar sua empresa nas redes sociais, e não sabe por onde começar, estamos aqui para colaborar e acertar juntos.

Deborah Asencio é Marketing Estratégico na AWÊ Comunicação, uma empresa de comunicação focada em Simple Marketing e especializada em branding, design, relacionamento nas redes sociais, marketing e comunicação.

deborah@awecomunicacao.com